domingo, agosto 23, 2009

Declaração...

Aus estava caminhando sozinha fazia horas, tinha terminado de fazer sua matricula na universidade, já podia se considerar uma aula, novamente. Fechou os olhos e continuou a andar. Sabia que Litzen estava com Sam e isso acalmava seu coração, mas agora seu coração estava preocupada com outra coisa...
~Jacó..~
Soltou um suspiro, nunca pensou que isso poderia acontecer, uma pessoa podia mexer tanto com a sua vida... Continuou a andar devagar adentrando a floresta, seus olhos estavam ardendo, naquele momento queria poder chorar, mas as tão queridas lágrimas não caiam... Ficou quieta chorando silenciosamente. Parou num tronco caido, fechou os olhos e subiu sobre ele e sentou deitando as costas nele e ficou olhando para cima.
Via la escondido entre os galhos e as folhas pequenos pontos de luz, tentava sorrir vendo as estrelas, mas não conseguia, abraçou o próprio corpo e suspirou quieta.
Os olhos iam se fechando lentamente, mas logo abriu, estava com medo de fechar os olhos e ver um rosto que não queria... Virou o corpo e apertou a mão direita sobre o coração, com os dedos sentia sua aliança, de seus lábios saiu uma palavra.
~Sam... ...samuel...~
Apertou os lábios e soltou um gemido baixo e triste, levantando-se e passando a mão no rosto, olhou para o caminho que tinha feito e via bem ao longe a luz da cidade, balançou a cabeça e começou a correr... Corria quase sem tocar os pés na terra, nas raízes. Queria correr até se cansar, mas não se cansaria nunca, não tinha como fugir, parou na beira de um vale, olhou para baixo vendo as copas das arvores. Respirou fundo sentindo o cheiro da natureza, um cheiro selvagem, também sentia um cheiro fraco, um cheiro que estremecia seu corpo. Olhou em volta procurando, mas notou que o cheiro vinha dela.
~Ah!~
Sentou no chão e abraçou as pernas, temerosa fechando os olhos, quando viu ao longe um vulto... Pensou em como estava vendo se estava sozinha de olhos fechados, ficou quieta esperando o vulto que se aproximava.
Ficou mais nervosa, pode ver o vulto não usava blusa, somente uma calça, cabelos soltos, corpo musculoso, era forte... Pensou em abrir os olhos, seu coração parecia estar batendo a mil querendo sair do peito, mesmo ele estando parado a tanto tempo.
~Não quero ver~
Falou sozinha tentando abrir os olhos, mas mantinha eles fechados, o vulto de aproximava, Aus segurou um galho que estava caido no chão, com a força que apertou o som do galho quebrando ecoou pelo lugar. A garota ficou quieta enquanto tentava focar no rosto do vulto. Um calafrio desceu da sua nuca pela sua coluna a fazendo ficar completamente ereta.
-Eu te amo Aus!-
Um sorriso foi inevitável aparecer nos lábios, tentou desfazer ele, mas algo o mantinha na sua face.
~Q-quem é vc?~
Tinha medo da resposta, mas viu o vulto se aproximar, logo abriu mais o sorriso vendo a face, um alivio tomou conta do seu corpo e do seu espírito, abriu os olhos devagar e virou-se olhando o caminho que tinha feito e começou a correr... Passos rápido e apressados.
~Ah deuses... meu amor... ah.... sam meu amor me espera... ...Sam te amo...~
Correndo para o hotel onde iria ver o homem que seu coração e sua alma imploravam.

quinta-feira, julho 02, 2009

Yuri BloodMoon - Parte 1

Sentado a frente de uma fogueira Yuri ficou pensando, seus olhos escuro estavam fixos na chama que se moviam ao sabor do vento, sem planejar ele começou a pensar. Sua mente vagava para longe... Com as chamas que se contorciam vinham as lembranças.
Numa fagulha Yuri pode sentir o aroma suave de jasmim que sempre vinha junto de sua mãe, fechou os olhos e rapidamente abriu constatando que não estava mais no presente. Sorriu ao ver Madalena sua mãe, cabelo preto emoldurando o rosto perfeito, Yuri amava sua mãe, era seu bem mais precioso.
Fechou os olhos e quando abriu sentiu um tapa no rosto e virou para frente, sua boca encheu-se de sangue, o gosto férreo o fez cospir, levantou o rosto olhando para Johann seu pai, um homem grosso forte e com um olhar orgulhoso e intimidador.

“-Presta a atenção! Você é um líder, nunca, mas nunca se rebaixe... A não ser que seja morto ou seja somente uma mulher!”

O homem apontou para o lado mostrando sua mulher, Yuri pode ver Madalena no chão ao lado da fogueira, os cabelos longos negros tentando ocultar a marca vermelha no seu rosto e outros hematomas que não era muito visivel por causa da roupa, inconscientemente ele rosnou vendo o estado de sua mãe.

“-Mulheres são fracas, só servem para procriar e esta é inútil agora é uma inútil...”

Foi o maximo que Yuri aguentou. Seu corpo jovem não suportou a pressão de sua furia. Johann se surpreendeu virando-se para o filho e vendo aquele pequeno lobo pulando em sua garganta, um ataque surpresa que foi facilmente vencido pela experiencia de seu pai, que mesmo tendo evitado acabou levando uma leve mordida em seu rosto.
Johann riu alto e balançou a cabeça olhando para o filho no chão, com sangue saindo pela boca.

“-Fedelho insolente! Sua atitude de proteger sua mãe é louvável, pena ser inútil!”

Yuri olha para o pai ainda na forma de lobo, sentindo a dor e a vergonha. O sangue quente ainda escorre pela sua boca molhando seu pelo.

“-Atos heróicos só servem para cadáveres. Então cresça, fique forte e seja um líder... Ou então morra com a vergonha de ser só um... Qualquer!”

A risada de Johann faz com que Yuri feche os olhos, de ódio e rancor. Quando volta a abrir pode ver a fogueira ainda trepidando e nenhuma silhueta, novamente estava no presente, mas as marcas do passado se fazem presente. Levando a mão ao peito passa sobre sua cicatris e sorri.

“-Agora quem é um 'qualquer' morto é você!”

quinta-feira, março 05, 2009

Alex Müller

A vida de Alex era para ser em si patética de mais para outras criaturas se importarem... Mais não era!
Nasceu em Berlin e por uma jogada do destino aos cinco anos foi para o Brasil com os pais, sua mãe Fran Müller foi transferida para uma das filiais no pais tropical, todos ficaram feliz, menos Alex, mas este não tinha que opinar, afinal era somente uma criança.
Foi para ensolarada Rio de Janeiro. Uma vez por ano visitava seus avos em Berlin, assim mantendo sua lingua e alguns costumes.
Aprendeu com o tempo a gostar da cidade... Quando fez 15 anos conheceu Ana Maria, uma mulata de 18 anos, no começo seus pais não aprovaram a relação, mas foi impossivel separa-los.
Ana Maria era uma garota excêntrica, gostava do oculto, mesmo que o oculto fosse alguns livros e besteiras de sites perdidos da WEB. Alex acabou se apaixonando por ela e se enfiou no mundo oculto com ela.
Foram juntos a coven e também a algumas outras reuniões, sempre que o sobrenatural estava envolvido Alex e Ana Maria estavam la, sempre juntos. Mas ao contrario de sua namorada Alex tinha uma grande força em seu sangue. Seus pequenos rituais wicca davam certo.
O unico problema de Alex é que estes conhecimentos o fatigavam facil, perdia rapidamente o interesse quando não achava mais o desafio.
Aos 18 anos foi convidado para uma festa, diziam que iam convocar alguns espiritos entre outras coisas, Alex de cara topou, mas Ana Maria não implicou. Como seu relacionamento estava estremecido, ele tomou uma grande decisão deixando-a e indo para a festa.
Na festa aconteceu tudo o que Alex não esperava... Era mais uma orgia do que uma festa mistica. Por segundos ficou irritado, mas algumas coisas o agradaram. Homem e mulheres amordaçados, roupa de couro, chicotes entre muitos apetrechos estranhos.
Apartir desta noite Alex começou a mudar seus pensamentos... Dor, prazer, tolerância, entre outros sentimentos foram fazendo parte de sua vida. Assim como alguns outros rituais.
O tempo foi passando e Alex começou a ficar mais seletivo e curioso sobre a escuridão.

sábado, fevereiro 14, 2009

A primeira vista



Mais um dia chuvoso, todos na reserva estavam atarefados, alguns meninos dormiam ainda enquanto outros corriam pela floresta a procura de encrenca.
Os anciões estavam reunidos pensando no que fazer enquanto eu, Alamai estava simplesmente trancada, sim trancada no quarto de castigo por querer tanto fazer parte de algo que nem em sonho saberia o que era, meu corpo parecia pedir algo enquanto minha mente gritava de tal forma que tinha a impressão de que minha cabeça ia estourar.
Podia ouvir os passos de todos na minha casa, indo para la e para ca a cada segundo me atormentando com aquela conversa murmurada sem deixar que qualquer outra pessoa a não ser eles entendesse, por mais que me esforçava, as palavras ainda eram desconexas soltas ao ar.
- Lobo... Briga... Frio... lendas... hora... tempo... amor... saudades...
Meus dentes se apertavam uns contra os outros enquanto os olhos estavam fechados, um suspiro longo podia ser ouvido e nada mais, fechei os olhos como se para esquecer, novamente aquele pesadelo, até quando estava acordada o pesadelo vinha, era só fechar os olhos e la estava aquele criatura de costas, mas mesmo assim assustadora, só por ela estar la meu coração disparava e meu corpo adormecia.
Fui desperta pelo barulho da porta sendo aberto, pude ver uma cabeça aparecer, mas não queria ve-lo então virei as costas como uma criança mimada, só deu para ouvir a risada e nada mais, a porta foi fechada, mas não passaram a chave, sabia que meu castigo tinha acabado e nem tive tempo para pensar direito, ficar ali já estava me enlouquecendo. Coloquei a primeira calça que vi e peguei o moleton, estava ainda friozinho. A bota de caminhada e pronto, la estava eu 'fugindo' de casa, com passos rapidos e cheio de ansiedade corri para a floresta.
Depois das primeiras arvores senti meu coração se acalmar, os passos diminuiram e começei a apreciar a trilha que sempre conheci.
O tempo foi passando, isso não era importante, mas o caminho era. Andei tão destraida que nem vi por onde seguia, olhando em volta senti que meu corpo começava a ficar dormente, meu rosto agora não tinha nenhuma cor como se o sangue tivesse fugido.
- Mas!
Os olhos procuravam alguma conhecida, algo que estava adiando a muito tempo, fechei os olhos por alguns instantes e pude ver perfeitamente o monstro de costas, senti o arrepio crescer da nuca até o meu pé, o coração disparou certamente chamando a atenção do monstro que estava por ali. Quis gritar, mas só consegui ficar parada de olhos fechados, logo algumas gotas de água caiam em meu rosto, respirei fundo e abri os olhos, por sorte não tinha ninguem ali.
Com passos agora incertos começei a seguir para alguma direção, evitava fechar os olhos sabendo que o monstro iria estar la, por mais que andava parecia que não chegava a lugar nenhum, até que pude ouvir risos e vozes, meus rosto se encheu de alegria, sabia que estava parcialmente salva, parcialmente, pois quando chegasse na reserva certamente iria ficar trancada por varios seculos.
Se soubesse o que iria encontrar, certamente não iria na direção das risadas, quando passei pela ultima arvore pude ver umas cinco pessoas, eram todas lindas, cabelos perfeitos pele branca como a neve, um ar distinto e riam enquanto jogavam bola, mas pararam a sim que coloquei o pé na clareira.
O que parecia ser o lider deu um passo na direção, mas parou quando me reconheceu como uma moradora da reserva, meus olhos se estreitaram enquanto meu coração começou a bater mais forte, minha mão estava congelada ao contrario do resto do meu corpo que parecia pegar fogo, não consegui falar nada e também não ouvi o que eles falaram, meus olhos ficaram fixos em um rapaz. Ele era diferente cabelos negros caido nos ombros que emolduravam seu rosto branco que parecia esculpido em um marmore branco. A unica coisa que mais chamava a atenção nele era os olhos com um tom dourado. Não consegui pensar direito, respirei fundo e por fim depois de alguns longos segundos, que para mim pareciam uma eternidade consegui da um passo para frente.
- Desculpa!
Foi a unica coisa que consegui dizer naquele momento, meus olhos ainda fixos no rapaz que agora me olhava curiosamente também, todos os outros ficaram quietos e se juntaram, a mais baixinha fechou os olhos e se escondeu o rosto no peito do rapaz de cabelos de fogo curto, a loira pareceu suspirar enquando olhava para o outro lado segurando a mão do rapaz insano, não sabia quem era e não me importava, somente uma pessoa se importava e os olhos dele estavam fixos nos meus.
- Quem é você?
Os olhos queriam sair do rapaz para poder ver com quem falava, mas não conseguia, somente consegui abrir os labios para que minha voz incerta saisse.
- Você!
Não sabia o porque de ter falado isso, mas tinha falado meu coração parecia que ia sair do lugar, mas ainda assim fiquei parada olhando para ele, mas mesmo assim pude ouvir a voz da pequena cheia de excitação.
- Ah! Que lindo Bernard ela chegou!
- Shi! Alice, vamos embora.
Só conseguia ouvir os passos deles indo para longe, agora sabia que estava sozinha com ele, seu nome era Bernard, agora meu anjo tinha um nome. Num piscar de olhos ele estava tão proximo que pude sentir sua respiração contra o meu rosto, sem medo consegui fechar os olhos somente sentindo aquele aroma que parecia me envolver e me levar ao paraiso.
Ainda estava tentando pensar em algo para falar quando senti os braços dele me envolvendo, neste instante não consegui controlar meu coração, que estava já batia descompasado.
- Alice estava certa, você demorou, quase pensei que não iria lhe encontrar nunca!
Ouvia as palavras dele ainda achando bem sem sentido, faziam meu coração apertar cada vez mais.
- Me desculpe, a.acho que me perdi!
Uma gargalhada pode ser ouvida vindo dos labios perfeitos dele, meus olhos se fecharam e meu rosto se aconchegou no peito de marmore do rapaz, mesmo o frio do corpo dele não me incomodava, não muito. Fiquei quieta aproveitando, começamos a falar futilidades, pensamentos e desejos, parecia que o conhecia a muito tempo e estava matando a saudades.
Depois de algumas horas comigo em seus braços encostados embaixo de uma arvore nos protegendo da chuva e conversando pude ver um amigo aparecendo por entre os galhos.
- Alamai, vamos eu vim!
Não sei porque, mas Quil começou a encarar Bernard de uma forma que eu nunca vi, balancei a cabeça negando algo como se tivesse saido de um transe, tentei ir na direção de Quil, mas os braços de Bernard antes aconchegantes agora pareciam duas barras de marmore me segurando perto dele.
- Calma, estou bem, vou só ver o que ele quer!
- Mas, demorou tanto!
Senti como se levasse um tapa, mas ainda me forçei tentando me afastar, com relutancia Bernard acabou me soltando, respirei mais uma vez pra sentir o aroma doce de sua pele e de surpresa, tanto para ele quando para mim e Quil acabei dando um suave e rapido beijo em seus labios, com o rosto avermelhado corri para direção de Quil que segurou minha mão e começou a andar puxando-me para a floresta. Só consegui virar o rosto e acenar para Bernard que estava parado como uma estatua, uma bela estatua com a mão direita nos labios.
- Você tem ideia do risco que estava correndo? Imagina o que podia acontecer contigo e as pessoas que iriam ficar desesperadas se alguma coisa ruim tivesse acontecido, ele não é daqui como podemos confiar, você nunca, nunca mais vai ve-lo senhorita Alamai!
Quil parecia um irmão mais velho protetor, com seu corpo grande e quente me puxando e gritando aos quatro ventos o que eu podia ou não podia fazer.
- Mas, porque?
- Não interessa não vai ver mais ele!
Quase jurava que Quil estava rosnando, seu corpo tremia de raiva, alguma coisa seria estava acontecendo, segui em sinelcio assim como ele, os passos me afastando de Bernard era doloridos, meu corpo parecia despedaçar a cada passo.
Chegando em casa fui direto para o quarto, ninguem falou nada, ninguem podia falar nada afinal não tinha pais, fui criada pela bondade de Tamo Aki um dos mais velhos da reserva.
Me joguei na cama e começei a chorar, era inesplicavel isso, lagrimas caiam por mais que eu tentasse limpar, meu corpo tremia como se estivesse passando por uma crise de abstinecia, como se pouco tempo nos braços de Bernard tivesse conseguido viciar meu corpo naqueles braços gelados e naquele aroma doce, no som de sua voz.
- Ahhhhhhhhhh
Foi a unica coisa que conseguiu sair dos meus labios naquela noite. Senti meu corpo ser rasgado, não sabia o que era então virei o rosto para o travesseiro para poder abafar o grito, mas nada importava já não conseguia ficar sem ele. As portas se abriram e todos me olhavam, lagrimas ainda caiam do meus olhos enquanto ficavam olhando com seus olhos arregalados e assustados.
Mas, como... Chamem o Sam!
Balancei a cabeça e continuei deitada, as lagrimas escorriam e fechei meus olhos desejando que todos sumissem e Bernard aparecesse pela porta me abraçando, logo ouvi um rosnado, sim um rosnado, meus olhos se abriram assustado, tinha um grande lobo no meu quarto, meu coração entrou em panico pude sentir em minha mente quem era, mas não podia acreditar, começei a andar para tras, mesmo ouvindo que era para me acalmar que tudo ia ficar normal, virei de uma vez para poder sair do quarto e bati o nariz na parede, isso realmente doeu, levei a mão direita no rosto e pude ver, não tinha mão e sim pata, uma pata grande com garras de aparencia assustadoras.
Demorou dois dias para conseguirem me acalmar, a principio pensava ser um absurto e no final conclui que era um absurto, pois todos me olhavam com um ar incredulo vendo exatamente o que eu pensava e o pior e que eu sabia exatamente o que eles pensavam sobre isso, me sentia feliz e ao mesmo tempo me odiando, afinal eles não gostavam disto.
Me contaram todas as lendas e tudo o que tinha acontecido até ali, também me falaram tudo o que eu sempre não quis saber, me explicaram sobre os 'frios' e o meu despespero foi maior quando falaram claramente que Bernard era um, mas o que podia fazer. Ninguem podia fazer nada. Todos sabia exatamente o que tinha ocorrido comigo e com ele.
Depois de quase uma semana reclusa para que eu pudesse me controlar estava 'livre' pude sair sem a compania de um 'irmão' meu coração que me guiu até a clareira. Desejava por cima que ele não estivesse la que nunca mais o visse, mas por dentro, eu sabia que se isso acontecesse eu iria morrer. Fiquei por alguns segundos pensando se seguia em frente, quando dei um passo ouvi uma voz doce que reconheceria em qualquer lugar.
- Se perdeu de novo?
Meu coração foi até a boca e voltou no lugar, meu corpo tremeu e não consegui me segurar, as pernas correram o mais rapido que pude e sem pensar envolvi seu corpo de marmore com os braços. Meu corpo precisava disto! Mas algo estava errado, ele estava parado, não se movia, não me abraçava nem respirava, movi a cabeça para olhar para cima e pude ver o rosto dele, não aguentei uma lagrima caiu e meus braços se afroxaram, meu coração pareceu se quebrar em mil, não sabia o que estava errado, alias, sabia sim. Fiquei olhando por segundos nos olhos dele ate que senti os braços de marmore me envolver e puxar contra o corpo.
não faça mais isso!
A voz dele era como uma ordem, me segurando forte contra o corpo dele, não tive como não sorrir neste momento afirmei com a cabeça e deitei o rosto em seu peito, sentindo o frio da sua pele deixando que ele sentisse o calor da minha. Ficamos alguns segundos parados assim até que no mesmo instante nos dois falamos na mesma hora.
- “Amo-te”!
Levantei o rosto surpresa ao mesmo tempo que o rosto dele abaixou os labios se encontraram novamente dando inicio a um suave e terno beijo.
obs: conto inspitado nas ombras de Stephenie Meyer...