Mal tinha começado o dia e lá estava eu andando pelas ruas novamente, agora era estranho, aquelas pessoas tão normais... estavam tão estranhas, o senhor Jorge da padaria, agora mais parecia um ser estranho, hora com cara de gato, hora com cara de humano. Não dava para ficar naquela padaria esperando o pão sair, mas que ideia também, comer alguma coisa naquele instante.
Voltei a andar quieta, de cabeça semi baixa, assim evitava de ver aqueles corpos cadavericos com larvas no rosto dirigindo onibus de crianças, me deu um aperto no coração e uma vontade de bater aquele ser ate ele sumir, por segundos me lembrei do meu primo, meu estomago começou a embrulhar... Mas o que poderia fazer... A ansia subindo, não pude evitar, apoiada numa arvore pus para fora o que queria sair, não estava me importando que era um parque e muitas pessoas passavam, afinal... Tinha que botar para fora o que estava entalado.
Tentei apressar os passos, mas para isso teria que andar olhando para frente, ter mais cuidados com os carros, mais me fala como cachorros consegue dirigir? Ah... As coisas estavam ficando muito confusas para mim, não começei a pensar direito... Devia estar drogada, tinha que ter ficado em casa e enfrentado a policia, afinal matei meu primo a sangue frio, bem não meu primo, ah quem iria acreditar... “-Foi sem querer seu guarda eu achei que era um zumbi com vermes comendo a cara...” nem eu acredito nisto, me fala... você acreditaria nisto?
Demorei mais do que o normal, ate chegar na casa da Amelia, bati na porta e resei com toda a fé, que acabei criando no caminho, para que ela abrisse a porta logo. Fui atendida, afinal a porta logo foi aberta e Amelia ainda de roupa da noite anterior me olhou, primeiro assustada por ser tão cedo e já estar perturbando ela... Educadamente me chamou para entrar, não me contive e a primeira coisa que fiz foi olhar nos fundos dos olhos dela, abraça-la e começar a chorar como uma criança perdida, Amelia no começo não soube o que fazer, só me abraçou forte e fez um cafune.
Juro que não acreditei no que ela estava me contando, nas coisas que ela tinha que fazer o no que ela passava, mas no fundo sabia que era verdade, afinal passava por isso... Pela primeira vez Amelia falou tudo, disse o porque dela estar sempre viajando e sempre mudando de casa e telefone. Quando aquilo começou ela se assustou e acabou atirando no namorado, foi uma barra, ainda bem que não foi aqui. Explicado tudo e panicos contidos, ela me ensinou como agir naqueles momentos.
Depois de uma semana com a policia atras de mim Amelia resolveu me mandar para a casa de um amigo, ela falou que lá iria aprender a me virar e também a me defender das coisas estranhas do mundo. Achei que ela estava brincando, mas aceitei ir, afinal precisava sumir por alguns tempos.
Chegando na fazenda do Raul pude ver um estande de tiro, bonecos para artes marciais, fiquei um pouco receosa, mas não tinha o que fazer... Fiquei quieta por alguns instante no carro enquanto Amelia descia e abraçava Raul, os dois pareciam não se ver a algum tempo, eles conversaram por um grande periodo de tempo, o que foi suficiente para sair do carro e andar um pouco pelo lugar. Quando voltei os dois estavam me esperando, Raul começou a me explicar as coisas, mas Amelia educadamente cortou ele e logo entrou no carro e partiu me deixando la.
O tempo começou a passar e Raul começou a me ensinar as coisas: lutar com armas brancas, também arte marciais... começei a atirar também, primeiro com armas de pequeno calibre, mas logo ele foi subindo e me dando armas mais estranhas e pesadas, juro que não sabia para que iria precisar disto.
Chegou uma noite de lua cheia ele virou para mim me dando uma roupa legal, calça de couro preta, uma jaqueta com um desenho estilizado bonito... Não entendi a principios o porque da roupa, logo Amelia chegou com um Jipe preto e prata e nós subimos indo para a direção de uma cidade mais afastada da minha, me assustei quando vi algumas armas no carro, curiosa perguntei e os dois felizes falaram que iam me iniciar.
Sem entender dei de ombro, chegamos num barsinho na beira da estrada, quando entrei eu quase vomitei, tinha um monte de cadáveres, mas estavam todos andando e falando, fiquei com um pouco de medo foi quando vi Amelia e Raul tirarem duas granadas do carro e jogarem la dentro, quando explodiu já estava mais afastada, mas ainda cai no chão, olhando para tras pude ver varios daqueles seres malditos pularem gritando e pragejando, Amelia e Raul riam e logo começaram a atirar, fiquei sem saber o que fazer, mas logo que cheguei no jipe também peguei uma arma... Estavamos acabando com aquelas pragas.
Me senti realizada acabando com aqueles cadáveres, logo que terminou tudo Raul e Amelia me deram um banho de cerveja gelada... Tremia de volta para a fazenda, me deram um nome... A Visão da Verdade, achei o nome ridíulo, mas eles são os mais velhos.
Foi assim que e dei o primeiro passo para cair nesta gaiola...
2 comentários:
este tipo de visão ao qual ela fora acometida, poderia se dizer que veio para um bem maior.. ou na verdae para algo que ela se amaldiçoaria pelo resto de sua vida. Hunter possuem dons, dons especiais, onde eles saberão quem é um mortal e quem é um amaldiçoado. Mas acredite... Muitas vezes saber a verdade pode vira ser bem dolorido, aind mais quando os Hunter pensavam conhecer tão bem, aqueles que estavam ao redor. Se dee ser comemorado este batismo de fogo? Na verdade, creio que ela pensará o contrário mais no futuro.
Gosteiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
nossa ficou otimo!! parabens!!
Bjokitasssssss
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