Contos criado pela mente de uma mulher muito criativa!!! Baseado nos RPG's WOD D&d entre outros... E até mesmo em mitologia...
sexta-feira, setembro 29, 2006
Maia e Zefir
Maia estava perdida, não sabia em que lugar estava, mas uma vez tinha caido nas habeis palavras de Hafull, odiava ser jogada pelos mundos, mas sempre era quando estava conseguindo alguma coisa.
O sol estava no meio do céu mostrando ser meio dia, raios e trovões apareciam do nada e nenhuma nuvem para dizer que uma chuva iria cair tão cedo... De um circulo prateado caia uma mulher de mais ou menos 17 anos, cabelos longos e loiros, usava uma blusa de algodão branca, saia avermelhada, cinto e botas de couro marrom escuro e um manto escuro por cima.
Sua queda como sempre nunca era programada e desta vez caira sobre uma tenda de vasos no meio de uma feira, muitas pessoas a observavam, com a queda um corte na testa foi feito e o sangue já podia ser visto. A garota loira parecia não ter nada, mas em suas mãos tinha varios aneis e dois braceletes dourados, que mais pareciam com duas algemas feitas de ouro.
De longe Zefir observa a bagunça, uma sombra chamava a atenção de Maia, era a sombra de um cavaleiro com sua armadura imponente, ele ainda estava longe mais paracia estar observando-a. Por algum motivo se mantinha em uma distancia segura de todos.. Não tinha como ver a armadura nem distinguir nada a respeito do guerreiro, apenas podia sentia que ele a observava.
Se levantando devagar, olhando para os lados e pensando onde estaria, abaixou a cabeça por alguns instante quando sentiu o sangue escorrendo, passou a mão na testa e suspirou, o olhar triste começou a olhar em volta, sentia-se observada... Mordeu o labio inferior com um pouco de medo, se levantando e olhando para uma mulher que começou a brigar,
- Minha tenda, sua maluca... Você destruiu tudo... e agora como eu vou sobreviver, como vou dar comida para meus filhos... Sua maluca.
A mulher se pos a chorar desesperada, Maia por segundos não conseguia entender o que ela falava, mas viu que apontava para a tenda caida e os vasos quebrados, foi quando parou por alguns segundos e tirou um anel e entregou para a mulher, um anel aparentemente bonito de mais para uma simples andarilha, era um anel de ouro e rubi. Assim que pegou o anel e levou a boca, comprovando que era ouro mesmo abriu um sorriso, reverenciou Maia e começou a se afastar, não se importando mais com a tenda.
Maia sentindo o olhar do cavaleiro se levantou e resolveu começar a caminhar, ainda estava perdida e sem saber o caminho começou a andar para o meio da feira tentando sair dela o mais rapido possivel.
Zefir vendo que a mulher começava a andar começou a segui-la lentamente, observando ela e tudo ao seu redor, após sair da feira ainda não desistiu de segui-la e continuou, o cavaleiro mantinha-se sempre atento ao lugar esperando o possivel e o impossivel.
Parando bem afastada da feira agora, se vira para a direção do cavaleiro, os olhos azuis da garota procuravam o do homem que estava no cavalo, a voz era suave, mas tinha um tom serio.
- O que deseja?
Quando Maia se aproxima logo percebe que é um cavaleiro negro. Ele estava com um helmo negro igual ao resto da armadura e seu cavalo também era negro, manteve-se calado. Todos podiam ver que ele mantinha a espada ao lado assim como o escudo. Ouvindo o que ela falava achou curioso e mesmo sem ela poder perceber abriu um sorriso e se aproximou devagar, olhando a moça curioso.
Maia para olhando para ele, engole seco e da um passo para tras, não sabia agora o que fazer, respira fundo levando a mão ate a cintura, parecia procurar alguma coisa, sem pensar muito murmura.
- Maldito! -Voltando a olhar agora para o cavaleiro, agora não sabia muito o que fazer, mas criando coragem. -Diga-me o que desejas!
Lentamente Zefir retira o helmo
- Calma jovem donzela, nem mesmo um cavaleiro negro mataria ou faria mal a uma bela donzela. A não ser que o nosso "senhor" mande. –Falou descendo do cavalo observando ela.
As palavras foram mais ou menos reconfortante. Olhando para ele, procurando os olhos, respira fundo encostando-se numa arvore.
- Obrigada meu senhor... estou um pouco perdida... -Levando uma mão ate a testa e limando o sangue que insistia em escorrer.
-O que é esse sangue minha donzela? -Olhando curioso, ele também procurava os olhos de Maia. Seus olhos eram negros como todo o seu pertence. -De onde a senhorita vem?
Olhando para ele, moveu a cabeça um pouco para baixo, ouvindo a pergunta sabia que ele não ia acreditar de primeira, nunca ninguem acreditava.
- Venho de Kalimar... provavelmente outro mundo... não sei onde estou... - Limpando o sangue da testa e falando meio triste. - Acho que bati a cabeça quando cai!
Zefir mantem o olhar frio sobre a mulher com quem falava, devagar coloca o helmo e montando em seu cavalo fala com um tom seco, mas dava para perceber que queria ajudar, mas não sabia como agir.
- Sobe!
Maia não discutiu, afirmou com a cabeça e caminhou na direção do cavalo, relembrou algumas lendas sobre os cavaleiros negros, não tinha poder nem conhecimento para fugir dele... Respirou fundo e subiu no cavalo, esticando-se um pouco aproximou o rosto do ombro dele e falou docemente.
- Obrigada...
Ele olha para traz levemente, logo começa a cavalgar pela a cidade de Melkor aonde existia um templo de cura, Zefir cavalgava com cautela para não machucar a dama mais não queria demostra isso seguia calado o caminho todo.
Maia não sabia qual a reação tinha que ter, colocou a mão na cintura do cavaleiro para se segurar, mas logo soltou, não queria irrita-lo, afinal já estava dando trabalho, também não sabia o que ele cobraria por esta 'gentileza' fechou os olhos e deitou a cabeça cair de leve encostando na armadura dele, mas logo se pos sentada direito.
- Perdoe-me
Ao sentir a cabeça dela encontar em sua armadura para o cavalo e olha para traz com o helmo tampando o rosto, Zefir apenas a encarava.
Abaixava a cabeça, não sabia o que tinha feito de errado, olhando para os lados. Estava perdida, mas começou a descer do cavalo.
- Perdoe-me...
Maia sabia se defender, mas depois de algumas viagens por mundos, aprendeu a primeiro conhecer o lugar depois procurar encrenca. Zefir descendo do cavalo começa a tirar o elmo ajeitando na sela, logo começa a retira a parte de cima da armadura, pegando um pedaço da lona que estava no cavalo faz um embrulho com a armadura dentro, sobe denovo no cavalo e poe o embrulho na frente.
- Suba e você não fez nada de errado.
Fala com uma voz fria e firme. Maia ficava agora realmente sem entender, olhando para os lados, pensando que tinha algo errado naquele mundo, subindo de novo no cavalo agora podendo tocar o corpo dele, respira fundo e fala baixo.
- Que lugar é este?
Ele tinha feito isso justamente para Maia se apoiar sem se machucar, mas não procurava explicar.
-Essa e a cidade de Melkor....não gosto daqui
Se aproximou um pouco e encostou a cabeça... Estava um pouco cansada.
- Melkor... -Fechando os olhos e respirando fundo e falando baixo. - Porque não gosta daqui milord?
- Por que fui expulso daqui.
Falava serio cavalgando em direção ao templo.
- Expulso? – Repitiu, mas ficou quieta, pois agora sem saber se estava bem ali com ele ou se estava se metendo em mais uma enrascada.
- E uma longa historia...mas você querendo acreditar ou não...eu era paladino desse templo. – Falava se aproximando de um templo.
Maia olhava para o tempo e para o caminho, respirava fundo.
- Porque não acreditaria?
- Por que eu sou um cavaleiro negro agora! -Desce do cavalo e entra no templo, olha para ela. -Me acompanhe!
- Qual o seu nome senhor? – Maia seguia com ele falando, estava curiosa para saber quem era o cavaleiro que a ajudava.
- Zefir.
Fim da primeira parte...
domingo, setembro 24, 2006
Presente para Mii -Animal Instinct-
Quinze de maio de dois mil e seis, estava um dia quente e abafado, muitos dos meus colegas de aulas esta se abanando com os cadernos, já era mais ou menos uma e meia da tarde, todos querendo ir embora, Michel ficou olhando serio para mim como se eu estivesse fazendo algo errado. Começei a ficar irritado com isso, fechei a cara e perguntei para ele o que estava havendo. “- Você esta arfando como um cachorro, com a lingua de fora. Está muito calor ai?” Michel riu. Eu lembro de ter fechado os olhos e reclamando, mas todos meus colegas falaram que eu estava a rosnar para ele.
Isso não foi o ponto final das coisas, acabou a aula com todos me chamando de dog, agora, hoje eu entendo o porque, mas antes... fiquei muito brava... com a mochila nas costas segui para casa no meio do caminho pude sentir um cheiro ruim, era um cheiro de podre e isso me irritou bastante, pois parecia que estava bem embaixo do meu nariz, por mais que eu seguisse o cheiro continuava, sem opção tive que procurar o que estava cheirando isso, foi particularmente engraçado, uma moça de 27 anos, de 1,83 80kilos com a cabeça levantanda cheirando o ar.
Segui a direção do cheiro, quando ficou muito forte senti uma grande náusea, quando senti o gosto amargo, sabia que se continuasse a cheirar aquilo iria acabar vomitando. Apertei a mão direita no cinto e a esquerda na boca, tampando ela e o nariz, fiquei procurando com os olhos daonde vinha o mal cheiro quando pude ver um pé, sim... um pé mesmo, ele estava necrosado já... Não consegui segurar, o gosto do bili chegou na garganta e logo pude sentir algo um pouco ácido e azedo, só tive chance de virar o rosto para o lado e soltar tudo o que tinha no estomago.
Depois daquele vexame pude controlar, minha boca ainda estava amarga, mas consegui me controlar... me afastei lentamente indo em direção do pé, a principio pensei em sair correndo e procurar o meu parceiro, mas estava na hora de me virar, ainda sentia o cheiro marcante só que também estava ouvindo muito bem... Fiquei assustada, mas deduzi que era uma ‘alucinação’.
Chegando no pé peguei um saco plastico na minha mochila e puxei procurando o resto dele, para suspresa o pé saiu e tinha só uma parte roida, assustada soltei o pé no chão. Meu coração disparou quando ouvi atras de mim um rosnado, no momento pensei que o animal que tinha feito isso estava atras, tremendo começei a me virar olhando para a direção do som. Dei dois passos para tras e acabei pisando no pé e caindo, também o que vi era assustador, era um lobo acinzentado com o pelo umido e avermelhado. Tremi muito pois o lobo olhava para mim mostrando aqueles dentes, mas o pior estava por vir.
O ‘lobo’ começou a se aproximar e do nada começou a virar uma pessoa, seus olhos eram negros como a noite e tinha um sorriso psicotico, o homem se aproximou de mim, começou a falar alguma coisa sobre irmãos... sobre sermos iguais e que deveriamos nos juntar. Eu senti muito odio naquele momento, fechando as mãos no chão arranhando, sentia as unhas se encherem de sujeita e meu sangue fervendo... Quando dei por mim estava sobre um cachorro, mas estava de quatro, sim eu estava de quatro.
Nas minhas patas o cachorro que começou a se transformar voltando ao homem de olhar psicotico... Meu coração disparou e sentindo um pouco de dor voltei a minha forma real... hehehe doeu sim, a primeira transformação não doeu, se dou não senti.
Lá estava eu nua, com um cadaver morto por um cachorro e um pé necrosado comido provavelmente por um cachorro, alias, lobo! Pensei no que fazer, porcurei minhas roupas e coloquei os trapos, estava rasgada, suja e mordida... Olhei para meu corpo e também tinha algumas marcas de mordidas, foi ai que tive a ideia. Tirei a arma da mochila e disparei quatro vezes, sentei num canto e liguei para meu parceiro... Fiquei esperando, quando ele chegou expliquei o que aconteceu: “O homem estava lutando com um lobo, tentei salvar o homem, mas não consegui. Provavelmente o lobo estava comendo o pé e o rapaz chegou e ele o atacou.” A principio meu parceiro não acreditou, mas não ficou perguntando.
Depois de tres horas na delegacia eu fui liberada, chegando em casa tomei um banho e deitei na cama... Tive um sonho estranho, um lobo falava comigo, foi ai que eu descobri o que realmente aconteceu. O psicotico tinha também este lobo, ele provavelmente queria unir um grupo de lobos para montar uma matilha e aterrorisar as pessoas ‘normais’. Bem isso não deu certo comigo. Agora estou eu a procura da minha matilha. Aprendi como controlar meu lobo, em muitos casos ele me ajuda, em outros me atrapalha, mas eu vou convivendo. Agradeço a quem me deu este dom ou esta maldição, pois agora compreendo muitas coisas.
quinta-feira, setembro 14, 2006
As Aventuras de Maia Kandiz.
O dia estava tranquilo em Hamaski, as mulheres levando legumes acabado de comprar na feira, os homens ainda terminando alguns trabalhos, nada parecia ser capaz de acabar com a calma daquele dia, ate o vento estava calmo, balançando algumas folhas nos topos das arvores, os passarinhos cantando tranquilamente, era um tipico dia de primavera na cidade, os guardas estavam até entediado, encostados numa casa observando o único evento mais emocionante, a briga de um gato e um cachorro que estava acontecendo na rua princial.
Sem aviso, um trovão pode ser ouvido, algumas pessoas se assustaram, crianças começaram a chorar e a procurar suas mães, os guardas quase cairam, olhando para os lados. Algumas mulheres deixaram seus cestos cairem no chão olhando para o céu procurando a nuvem, mas não havia nenhuma por perto, alias, por kilometros não havia nenhuma chuva, a cidade estranhou, mas não demorou e voltaram a sua paz costumeira. Mas não demorou para outro trovão acontecer, a paz já estava indo embora, agora os guardas já estavam preparados para alguma coisa, afinal um trovão sem nuvem só podia dizer que tinha algum mago brincando pelo lugar.
Na praça central de onde os trovões estavam vindo podia ser visto a mais ou menos dois metros do chão uma bola de luz prateada ser formada, um dos guardas sai correndo para chamar o mago da cidade, afinal para eles poderia sair qualquer coisa daquela bola... Os que ficaram podiam ver a bola se aumentar ate alcançar mais ou menos 86cm de raio, um barulho mais alto como se um trovão tivesse caido sobre a bola de luz e logo um corpo cai... Um ser loiro de cabelos longos, aparentemente uma mulher, pois usava uma saia marrom escura e uma blusa branca, um cinto de couro e botas de couro também, nos pulsos dois braceletes dourados com pedras preciosas e nas mãos aneis de ouro e prata.
Maia caia mais uma vez na armadilha de Hafull, mais uma vez foi jogada em um vórtice prateado e raios, sendo jogada novamente em um mundo aleatorio... Até agora Maia não entendia o porque dele fazer isso, já estava cansada, quase não se lembrava de seu lar.
Nunca era no mesmo lugar, isso ela tinha certeza, seu corpo caia com uma grande velocidade, nem pode fazer muita coisa, somente fechou os olhos e se encolheu toda tentando proteger a cabeça, mas os obstaculos estavam proximos de mais, Maia acabou acertando a cabeça num paralelepipedo que circulava uma arvore. Em sua testa um corte foi feito, o sangue escorria enquanto Maia ainda sem condições estava totalmente desacordada.
Um guarda após pensar em algumas coisas caminhou ate a mulher, vendo que ela estava desmaiada a pegou nos braços e caminhou para a direção do templo de Obehill, a medida que o guarda andava, ou melhor corria... o sangue escorria mais abundantemente. Ao chegar no templo o acolito quase desamaia por ver a face da garota, estava toda ensanguentada, o menino de seus doze anos sai correndo para dentro gritando um nome, não demora muito sai uma mulher com uma armadura completa, os olhos verdes escuros procura o motivo de tal panico do rapaz, ela acaba se assustando e corre ate a direção do guarda e da mulher misteriosa que agora estava no chão.
- Pelos raios de Obehill que esta mulher possa novamente abrir seus olhos sem nenhum escoriado e assim possa caminhar novamente pelas terras tendo recebido a graça e a ajuda de nosso maior protetor! Oh Obehill ajudai esta criança curando-a e mostrando para ela a iluminação!
Uma luz amarelada saiu das mãos da mulher e envolveu Maia, seu machucado foi fechando aos poucos e em instantes conseguiu abrir os olhos sentindo-se um pouco mais revigorada. A cleriga olhou para ela segurando a mão direita e sorriu.
- Tudo bem com você senhorita?
Maia respirou fundo olhando para os lados observando o lugar, via um símbolo conhecido, mas logo olhou para a mulher, era uma mulher alta cabelos claros como os raios do sol, a pele branca como neve e os olhos tão dourados iguais um pequeno sol.
- Quem sois?
- Sou Magnolia Haiah... Cleriga de Obehill!
- És uma elfa? –Maia tinha uma leve lembrança de em um mundo ter visto um elfo como aquela mulher. – És uma elfa do sol?
- Elfa? –Magnolia olhava como se não entender. – O que é uma elfa?
Maia fechou os olhos e voltou a deitar.
- Você esta bem senhorita?
- Sim, mil perdões, eu estou bem sim, mas preciso saber em que lugar estou!
- Estais em Hamaski o maior reino de Bariloh.
- Maldições!
A cleriga olha feio para Maia e balança a cabeça.
- Tenha respeito, esta na casa de Obehill e não se pode profanar aqui.
- Perdoe-me, a tempos procuro o caminho de casa, mas nunca encontro. Sempre que estou conseguindo o...
Quando Maia ia começar a falar o mago abre a porta do tempo e fala serio.
- Guardas prendam-na.
Os guardas olham para ele e para a cleriga, mas não desobedecem, pegando os braços de Maia e levando-a para fora.
- O que é isso, Tihor deixa-a em paz, ela não fez nada!
- Fez sim Magnolia e é assunto meu, não tem nada o que fazer. Agora se me da lincença senhora!
Tihor caminha saindo do templo e indo para a direção da guarda. Os guardas já estavam na frente com Maia, que ia seguindo sem saber o porque e muito menos para onde. O mago ia atras, imaginando como uma criatura de aparencia tão delicada podia fazer aquele mal todo, mas sabia que as aparencias enganavam, tinha sido avisado por um amigo que um ser caotico iria aparecer.
Os guardas levam Maia para uma cela a tacando la dentro, Tihor caminha atras parando do lado da cela, ele abre um sorriso e balança a cabeça.
- Bem, qual é o seu nome?
- Me chamo Maia Kandiz sou do reino de Saliz!
Tihor balança a cabeça olhando para ela serio.
- Este reino não existe. Agora fale a verdade.
- Estou falando a verdade senhor, meu reino é Saliz... Estou perdida a alguns anos já, um mago chamado Hafull me mantem presa nestas viagens, estou procurando minha casa!
O mago ri balançando a cabeça e olhando serio para ela.
- Esta bem, tudo bem. Agora chega.
Ele vira as costas e caminha indo para a direção da porta. Maia podia ouvir Tihor falar para os guardas.
- Deixem ela sozinha, ninguem se aproxima dela.
Os guardas afirmam e começam a fazer suas coisas normais. Maia estava presa, mal via uma alma viva... Os guardas só colocavam a comida e a água e saiam, deixando-a sozinha.
Depois de mais ou menos uns cinco mês Tihor volta olhando para ela com um ar arrogante.
- Esta pronto para falar serio agora?
Maia estava deitada, já estava tendo alucinação, então não sabia se Tihor estava la ou não, balançou a cabeça e murmurou baixo.
- Va para o inferno que é o seu lugar demonio maldito!
- Isso é jeito de falar com a única pessoa que pode te ajudar sua insolente.
Ela para agora abrindo os olhos e olhando para Tihor, balança a cabeça.
- Desculpe senhor, achei que era mais uma alucinação... não se vá!
Tihor para olhando para ela e sorrindo.
- Otimo, é assim mesmo... Esta pronta para falar de onde é e o que deseja aqui?
- Senhor, pelos Deuses... eu já expliquei, sou de um mundo diferente... um ser demoniaco me amaldiçoou!
Enquanto estava falando, ela pode ouvir passos novos chegando, virou o rosto e pode ver alguem que conhecia a tempos. Era um homem de seus 1,80, cabelos ate o ombro pretos como a noite, olhos cor de mel e pele branca como se nunca tivesse visto o brilho do sol. Estava vestido com uma roupa seria, calça preta, um cinto marrom escuro com um feicho de prata, a blusa branca com um palito preto por cima, na gola uma joia em forma de losangolo prateado com uma esmeralda no meio. O homem abre um sorriso olhando para ela.
- Obrigado Tihor por acha-la, as vezes não sei o que acontece com estas criaturas, você da tudo para elas e no final somos pagos com traição e abandono.
O mago ri e balança a cabeça.
- Estas criaturas mecerem só uma coisa Hafull... Chicotadas, para aprender a quem devem servir.
Hafull ri e balança a cabeça.
- Pode abrir, ela ira comigo agora, não é mesmo Maia.
Maia escolhida num canto olhando para os dois com medo, ela treme e sussurra.
- Por favor, me deixe aqui...
Os dois homens riem e balança a cabeça, Tihor abre a cela e indica para que o Hafull pudesse entrar, sorrindo o homem entra abaixando-se e pegando Maia pelo pulso a puxando.
- Vamos, é uma viagem longa até nossa casa.
Maia se debate um pouco assustada, tentando soltar-se.
- ME SOLTA MONSTRO, ME SOLTA!
Hafull tinha uma espressão seria na face e seguia puxando-a para a direção de uma carruagem imponente, cheia de requintes, puxando elas dois cavalos negros sem nenhuma outra cor. Maia tentava com todas as forças se soltar, mas não estava muito bem, a alimentação não era suficiente para se manter em pé.
O homem a jogou dentro da carruagem e sorriu entrando, chegando perto dela acariciando o rosto.
- Minha querida, porque reluta tanto? Porque foge de mim, sabe que te amo!
- Seu monstro maldito. Você me amaldiçoou, eu te odeio!
Hafull riu e puxando-a pelo cabelo e beijou os lábios dela a força, Maia ainda tentava se afastar, o homem parou o beijo e sorriu, a carruagem começou a se mover e seguia para uma direção.
- Não esta pronta para mim?
Cuspindo e limpando o rosto olhando para ele.
- Tenho nojo de você.
- Que tal ir de novo para outro mundo... Agora um mais barbaro. –Ele sorri passando a mão no rosto dela e continuando ainda com a voz calma e tranquila.- Prometo que ninguem ira toca-lá, afinal.. És minha noiva e só pode ser minha, será eternamente minha.
Hafull fala sorrindo, segurando a joia no pescoço e começando a falar algumas palavras em uma lingua que nem mesmo o pior dos humanos gostariam de ouvir... Ao terminar ele só toca na testa de Maia, uma luz prateada começa a encobrir-la. Desesperada Maia tenta se segurar em alguma coisa, mas é sugada para dentro da luz sumindo mais uma vez.
terça-feira, setembro 12, 2006
Saudades!!!
Usava um vestido preto longo com sapato de salto alto. Ela andou na trilha do jardim observando a beleza das rosas e outras flores, sua mente voava para bem longe, por mais que tentasse pensar somente nas flores.
Ficou pensando na face de uma pessoa, que a algum tempo não saia de sua mente, a mão direita se movia de leve indo para cima do coração de prata que estava pendurado em seu pescoço, se estivesse viva estaria suspirando, mas poderiam ver em seus olhos, agora umidos, que sentiam uma grande saudade! Os passos pararam em frente a uma estatua.
Ficou um bom tempo olhando para tal obra, morde o labio inferior por alguns segundos segurando o coração forte de tal maneira que chegou a marcar sua mão.
Logo um forte vento umido bate em seu corpo anunciando a tempestade se aproximando. Os cabelos se balançam, mas logo voltam novamente ao mesmo lugar. Olhando para cima pode ver a lua sendo coberta pelas nuvens, os labios se entre abrem e uma palavra começa a ser formada, mas mesmo querendo pronunciar, a voz não sai, somente os labios se moviam, uma pequena e sorrateira lagrima rubra começava a rolar pelo rosto, mas logo a chuva gelada começa a cair molhando tudo, os cabelos sendo colados no rosto e a lagrima sendo lavada, logo não tinha mais nenhum rastro de lagrima.
Sentindo as gotas geladas baterem em seu corpo, como se fossem pequenas laminas. A chuva caia grossa chegando a quase machucar as plantas, animais e ate mesmos as pessoas que se aventuravam ficar nela.
A pele logo mostrava sinais de fragilidade, mas mesmo sentindo as dores dos pingos de água ela não se moveu, queria ficar ali, estava se punindo por algo que julgava ser proibido.
Estava tão longe que não ouviu o barulho dos passos do homem que aproximava-se, logo as gotas da chuva pararam, sentindo isso ela virou o rosto olhando para o lado esquerdo, deu um minimo sorriso e balançou a cabeça, soltou o pingente do colar e começou a andar sem falar nada, sempre atras e segurando o guarda-chuva o homem andava, ele tinha um certo carinho pela mulher, algo platonico.
Com passos lentos seguia para dentro, um grande rastro de água era formado, mas ela parecia não se importar. Os passos seguiam para a direção da escadaria principal, os olhos azuis procuravam alguma coisa, o vento uivava de agonia do lado de fora, ela só levou novamente a mão no pingente seguindo para o quarto principal.
A trilha de água logo era secada por algumas empregadas, mas isso não era importante para ela... Quando chegou no quarto abriu a porta e entrou, tinha algumas imagens, achava engraçado, mas preferia os quatros, as novas ‘fotos’ eram diferentes. Caminhou ate o armario e tirou um vestido vermelho.
Devagar começou a tirar o vestido, o corpo foi ficando a mostra, primeiro os ombros, seguido do colo, os seios... a barriga, o sexo protegido por uma delicada calcinha de renda preta. Passando a mão pelo corpo para tirar um pouco da água deu uma pequena risada ao sentir a renda da calcinha. Fechou os olhos e foi tirando tudo, ficando nua, como tinha vindo ao mundo.
Seguiu para a cama olhando o vestido, passou perto dele observando, imaginando algumas coisas... ao chegar no banheiro pode pegar uma toalha e se secar. Quando terminou arrumou a toalha e seguiu para a cama, lentamente colocou o vestido ajeitando, arrumando o vestido completo, sem nenhum decote, em compensação podia ser visto um belo corte no meio da perna.
Pensou em ligar para a pessoa, deu os passos para o criado mudo e parou ao tocar no telefone. Ficou alguns segundos falando com alguem quando a noticia esperada tinha chego. Abrindo um belo sorriso ela deitou na cama olhando para o teto. Somente uma fraze pode ser ouvida.
- Em breve...
Falava docemente enquanto ficou imaginando as cenas
segunda-feira, setembro 04, 2006
A morte???
Os passos iam se tornando mais rapidos, estava aparentemente tranquila, passava por entre uma multidão que parecia não nota-la... Seus olhos se fecharam e logo se contorceu um pouco. “Um arrepio!” parou do nada, com a face de medo agora encheu seus pulmões de ar e virou o rosto, seus olhos azuis procuravam alguma coisa, procurava esperando não encontrar, mas estava lá... a única coisa que lhe dava medo. Engolindo seco começou a caminhar de costas mesmo, chegou a esbarrar em um homem, seu corpo tremia agora.
- A senhorita precisa de ajuda?
O rapaz olha vendo-a atordoada, tremendo Stefany só conseguiu balançar a cabeça e tentando se recompor rapido, logo saindo correndo. O rapaz olhava para o lado e para tras, para onde ela estava olhando, os olhos mortais não viam nada, mas certamente ela pode ver e o que mais temia.
Correndo mesmo tremendo de medo os olhos já cheios de água e uma pergunta em sua mente... “porque eles perseguiam-na”. Sem pensar muito virou a esquina perdendo o equilibrio, escorregando e caindo no chão, seu corpo bateu em um carro estacionado, um gemido de dor saiu de seus labios enquanto fechava os olhos, suas costas doiam, mas não podia parar, tinha que correr e se esconder o mais rapido possivel.
O coração batia forte e sabia que não podia ficar por aqui muito tempo... lagrimas cairam enquanto Stephany corria para um beco, vendo que não tinha ninguem por perto começou a se concentrar... o resto das suas energias foram neste esforço, logo já não estava tão indefesa como parecia... da garota loira e delicada podia-se ver agora uma mulher alta, corpo atletico chifres e pele aparentemente mais grossa. Os olhos azuis agora totalmente vermelhos e pretos.
Quando Stephany olha para os lados é pega de surpresa com uma flecha que lhe atinge no ombro direito, soltando um rosnado de dor e agonia que pode ser ouvindo por todos os seres sobrenaturais que estavam perto... Já os mortais continuaram em seu sagrado desconhecimento.
Os olhos vermelhos da demónio começaram a procurar quem a atingiu com tal arma, depois de uma curta procura Stephany parou olhando para um ser alto de cabelos longos e dourados, olhos azuis quase branco e pele alva, seu porte era grande e segurava agora na mão direita uma grande espada dourada que chegava a machucar os olhos sensiveis da criatura.
- Já ficaste por muito tempo aqui ser... Lhe dou duas opções: “va embora e não volte nunca mais... ou seja obliterado por mim”.
Uma risada pode ser ouvida, a criatura balançou a cabeça e fechou os olhos.
- Obliterada por ti... Sois tão patético como todos os outros que tentaram. Creio que não tens medo nem sabes com quem estar a falar!
- Sei sim criatura infernal, já cansei de suas atrocidades... você tera que pagar por tudo que fez aqui!
O homem nem terminou de falar e avançou sobre Stephany com a espada apontada para o chão, logo que se aproximou levantou a espada visando corta-la de baixo para cima, por reflexo a vil criatura foi para tras, mas a ponta da espada ainda pegou seu rosto superficialmente fazendo um corte de leve. Stephany gritou novamente, a dor e o odio agora se misturavam... sem pensar muito criou em uma das mãos uma espada de lamina negra e que mantinha uma aura avermelhada.
Enquanto o homem novamente tomava possição para ataca-la, a garota com movimentos rapidos começou a mover a espada de um lado para o outro indo rapido na direção do celeste. Incredulo com tal ataque o celeste se pos na defenciva, colocando a espada em frente na diagonal com a ponta para baixo, os olhos azuis fixos naquele ser infernal que se aproximava com grande velocidade. O que o celeste não sabia era que Stephany iria jogar sujo, com a ilusão de estar girando a espada correu com ela apontada para frente acertando bem em cheio a barriga do anjo.
O sangue do anjo começou a escorrer quando a espada de lamina negra saiu de seu corpo, os olhos do celestial por segundos ficou todo branco, mas antes de Stephany se afastar o celeste abraçou-a de uma forma impedindo-a de fugir. Com a proximidade a criatura começou a sentir algumas dores e também seu corpo a esquentar. O anjo em seu ultimo esforço apertoua contra o corpo e começou a se consumir em um fogo azulado.
Stephany sentindo o corpo queimar soltou um grito de dor, agora assustando ate alguns mortais mais sensiveis... Os olhos dela todo preto se fechavam forte, se debatia tentando alcançar a libertada, mas só conseguiu chegar ao fim... Já era tarde de mais.
domingo, setembro 03, 2006
Volta à Nalagaria
Dentro Nagari estava caminhando de um lado para o outro enquanto Kaligar estava sentada em frente a lareira olhando para o nada, a voz das duas podiam ser ouvidas desda varanda, pois nem o vento ousava soprar e atrapalhar a conversa.
- Kali, porque não tentamos fazer como Zolior, não aguento mais ficar neste lugar, ninguem nos ouve e já estou cansada deste mundo.
- Naga não é porque eles estão atrazados que não vamos ficar aqui, seria arriscado uma transmissão agora!
Nagari parou olhando-a com lagrimas purpuras nos olhos, quem visse de longe pensaria que as duas não passavam de algumas clubers com cabelos azulados e maquiagem pesada. Mas não estavam nada do que o normal, em Nalagaria elas eram grandes cientistas escolhidas por ARIA, aqui não passavam de adolescentes revoltadas com o nada. Nagari parou ao lado de Kaligar e balançou a cabeça movendo seus longos cabelos azuis.
- Vamos Kali, estou para ficar... como eles falam neste lugar... Louca, se ainda entendesse o que é isso.
Nagari só riu olhando para sua amiga, estavam perdidas a mais ou menos dez anos naquele lugar estranho, sem nave, contato com semelhantes... abandonadas a sorte desde que o Zolior, o único que sabia combater fora abatido por defender seus ideais e também seguir contra as normas tao diferentes do planeta... Kaligar só sorriu e murmurou.
- Louca não vai ficar Naga, vamos ficar bem... Temos o que precisamos, estamos completando nossa pesquisa e logo algum malisgor vai vir atras de nós e vamos voltar para casa, enquanto isso não podemos ser pegas por ninguem, não sabemos ainda o que aconteceu com a nossa na.
Kaligar para de falar olhando para os lados, e voltando a pele a coloração dos terráqueos, respirando fundo e seguindo para a direção da porta, o casaco ajudava a tampar o resto do azul. Kaligar abre a porta olhando para fora, vendo um rapaz totalmente encapotado segurando uma caixa.
- P...por. fa..favor... a s...senhoraa..arita... N...naagari...
- Pode ser para mim mesma, sou a irmã mais velha dela.
O rapaz nem faz objeções, entregando uma prancheta para ela assinas, Kaligar logo escreve algo e sorrindo acena com a cabeça para o homem que segura a prancheta e sai correndo para a direção de um ‘carro’ de neve, olhando seria para a irmã murmura.
- O que é isso Naga?
- Eu não sei Kali, mas deixa eu abrir!
Kaligar olha seria para a amiga e balança a cabeça e coloca o pacote sobre a mesa, sentando-se numa cadeira tirando a luva e o casado, afinal dentro da cabana estava quente.
- Naga coloca mais lenha na fogueira, sim!
- Sim Kali!
emburrada Nagari segue para a direção da lenha pegando algumas e levando para a lareira. Enquanto Kaligar começava a abrir o embrulho, mas ao ver o delicado pano envolvendo outra caixa para e se levanta olhando para Nagari como se a culpa de estarem ali fosse dela.
- O que você anda aprontando quando vai na cidade comprar suprimento?
- Eu não fiz nada. –Nagari para olhando como se estivesse sendo julgada. – Eu juro, eu... ...Ah! Ele estava la tão bonitinho e falou comigo, gostou do meu cabelo e me achou bonitinha e perguntou se eu gostaria de ganhar um presente...
Antes mesmo de terminar de falar foi interrompida por Kaligar.
- Sua estupida, como você faz isso com agente. Ainda mais por um terráqueo o que você pensa... – Para olhando seria para ela. – Então é por isso que deseja tanto ir embora né!
Nagari para com cara de choro, as lagrimas purpuras começam a cair enquanto fica olhando para os olhos de Kaligar que só balança a cabeça e joga o embrulho para ela e volta a caminhar para a direção da cadeira ao lado da lareira. Naga limpa seu rosto e senta na pele de urso e termina de abrir o embrulho observando cada centimetro do presente, ao terminar fica observando uma caixa de musica branca com detalhes em dourados, curiosa com o item começa a mexer, abrindo e começando a ouvir uma musica enquanto uma bailarina começa a dançar.
Aconchega-se no tapete de urso e suspira observando a bailarina a dançar fazendo seu giro enquanto a musica tomava conta da sala, Kaligar observava de canto de olho a situação, se sentia realmente a irmã mais velha de Naga e tomaba para si a responsabilidade para a proteção dela.
Ao som da musica as duas acabaram adormencendo em frente a lareira.