quinta-feira, setembro 14, 2006

As Aventuras de Maia Kandiz.

O dia estava tranquilo em Hamaski, as mulheres levando legumes acabado de comprar na feira, os homens ainda terminando alguns trabalhos, nada parecia ser capaz de acabar com a calma daquele dia, ate o vento estava calmo, balançando algumas folhas nos topos das arvores, os passarinhos cantando tranquilamente, era um tipico dia de primavera na cidade, os guardas estavam até entediado, encostados numa casa observando o único evento mais emocionante, a briga de um gato e um cachorro que estava acontecendo na rua princial.
Sem aviso, um trovão pode ser ouvido, algumas pessoas se assustaram, crianças começaram a chorar e a procurar suas mães, os guardas quase cairam, olhando para os lados. Algumas mulheres deixaram seus cestos cairem no chão olhando para o céu procurando a nuvem, mas não havia nenhuma por perto, alias, por kilometros não havia nenhuma chuva, a cidade estranhou, mas não demorou e voltaram a sua paz costumeira. Mas não demorou para outro trovão acontecer, a paz já estava indo embora, agora os guardas já estavam preparados para alguma coisa, afinal um trovão sem nuvem só podia dizer que tinha algum mago brincando pelo lugar.
Na praça central de onde os trovões estavam vindo podia ser visto a mais ou menos dois metros do chão uma bola de luz prateada ser formada, um dos guardas sai correndo para chamar o mago da cidade, afinal para eles poderia sair qualquer coisa daquela bola... Os que ficaram podiam ver a bola se aumentar ate alcançar mais ou menos 86cm de raio, um barulho mais alto como se um trovão tivesse caido sobre a bola de luz e logo um corpo cai... Um ser loiro de cabelos longos, aparentemente uma mulher, pois usava uma saia marrom escura e uma blusa branca, um cinto de couro e botas de couro também, nos pulsos dois braceletes dourados com pedras preciosas e nas mãos aneis de ouro e prata.
Maia caia mais uma vez na armadilha de Hafull, mais uma vez foi jogada em um vórtice prateado e raios, sendo jogada novamente em um mundo aleatorio... Até agora Maia não entendia o porque dele fazer isso, já estava cansada, quase não se lembrava de seu lar.
Nunca era no mesmo lugar, isso ela tinha certeza, seu corpo caia com uma grande velocidade, nem pode fazer muita coisa, somente fechou os olhos e se encolheu toda tentando proteger a cabeça, mas os obstaculos estavam proximos de mais, Maia acabou acertando a cabeça num paralelepipedo que circulava uma arvore. Em sua testa um corte foi feito, o sangue escorria enquanto Maia ainda sem condições estava totalmente desacordada.
Um guarda após pensar em algumas coisas caminhou ate a mulher, vendo que ela estava desmaiada a pegou nos braços e caminhou para a direção do templo de Obehill, a medida que o guarda andava, ou melhor corria... o sangue escorria mais abundantemente. Ao chegar no templo o acolito quase desamaia por ver a face da garota, estava toda ensanguentada, o menino de seus doze anos sai correndo para dentro gritando um nome, não demora muito sai uma mulher com uma armadura completa, os olhos verdes escuros procura o motivo de tal panico do rapaz, ela acaba se assustando e corre ate a direção do guarda e da mulher misteriosa que agora estava no chão.
- Pelos raios de Obehill que esta mulher possa novamente abrir seus olhos sem nenhum escoriado e assim possa caminhar novamente pelas terras tendo recebido a graça e a ajuda de nosso maior protetor! Oh Obehill ajudai esta criança curando-a e mostrando para ela a iluminação!
Uma luz amarelada saiu das mãos da mulher e envolveu Maia, seu machucado foi fechando aos poucos e em instantes conseguiu abrir os olhos sentindo-se um pouco mais revigorada. A cleriga olhou para ela segurando a mão direita e sorriu.
- Tudo bem com você senhorita?
Maia respirou fundo olhando para os lados observando o lugar, via um símbolo conhecido, mas logo olhou para a mulher, era uma mulher alta cabelos claros como os raios do sol, a pele branca como neve e os olhos tão dourados iguais um pequeno sol.
- Quem sois?
- Sou Magnolia Haiah... Cleriga de Obehill!
- És uma elfa? –Maia tinha uma leve lembrança de em um mundo ter visto um elfo como aquela mulher. – És uma elfa do sol?
- Elfa? –Magnolia olhava como se não entender. – O que é uma elfa?
Maia fechou os olhos e voltou a deitar.
- Você esta bem senhorita?
- Sim, mil perdões, eu estou bem sim, mas preciso saber em que lugar estou!
- Estais em Hamaski o maior reino de Bariloh.
- Maldições!
A cleriga olha feio para Maia e balança a cabeça.
- Tenha respeito, esta na casa de Obehill e não se pode profanar aqui.
- Perdoe-me, a tempos procuro o caminho de casa, mas nunca encontro. Sempre que estou conseguindo o...
Quando Maia ia começar a falar o mago abre a porta do tempo e fala serio.
- Guardas prendam-na.
Os guardas olham para ele e para a cleriga, mas não desobedecem, pegando os braços de Maia e levando-a para fora.
- O que é isso, Tihor deixa-a em paz, ela não fez nada!
- Fez sim Magnolia e é assunto meu, não tem nada o que fazer. Agora se me da lincença senhora!
Tihor caminha saindo do templo e indo para a direção da guarda. Os guardas já estavam na frente com Maia, que ia seguindo sem saber o porque e muito menos para onde. O mago ia atras, imaginando como uma criatura de aparencia tão delicada podia fazer aquele mal todo, mas sabia que as aparencias enganavam, tinha sido avisado por um amigo que um ser caotico iria aparecer.
Os guardas levam Maia para uma cela a tacando la dentro, Tihor caminha atras parando do lado da cela, ele abre um sorriso e balança a cabeça.
- Bem, qual é o seu nome?
- Me chamo Maia Kandiz sou do reino de Saliz!
Tihor balança a cabeça olhando para ela serio.
- Este reino não existe. Agora fale a verdade.
- Estou falando a verdade senhor, meu reino é Saliz... Estou perdida a alguns anos já, um mago chamado Hafull me mantem presa nestas viagens, estou procurando minha casa!
O mago ri balançando a cabeça e olhando serio para ela.
- Esta bem, tudo bem. Agora chega.
Ele vira as costas e caminha indo para a direção da porta. Maia podia ouvir Tihor falar para os guardas.
- Deixem ela sozinha, ninguem se aproxima dela.
Os guardas afirmam e começam a fazer suas coisas normais. Maia estava presa, mal via uma alma viva... Os guardas só colocavam a comida e a água e saiam, deixando-a sozinha.
Depois de mais ou menos uns cinco mês Tihor volta olhando para ela com um ar arrogante.
- Esta pronto para falar serio agora?
Maia estava deitada, já estava tendo alucinação, então não sabia se Tihor estava la ou não, balançou a cabeça e murmurou baixo.
- Va para o inferno que é o seu lugar demonio maldito!
- Isso é jeito de falar com a única pessoa que pode te ajudar sua insolente.
Ela para agora abrindo os olhos e olhando para Tihor, balança a cabeça.
- Desculpe senhor, achei que era mais uma alucinação... não se vá!
Tihor para olhando para ela e sorrindo.
- Otimo, é assim mesmo... Esta pronta para falar de onde é e o que deseja aqui?
- Senhor, pelos Deuses... eu já expliquei, sou de um mundo diferente... um ser demoniaco me amaldiçoou!
Enquanto estava falando, ela pode ouvir passos novos chegando, virou o rosto e pode ver alguem que conhecia a tempos. Era um homem de seus 1,80, cabelos ate o ombro pretos como a noite, olhos cor de mel e pele branca como se nunca tivesse visto o brilho do sol. Estava vestido com uma roupa seria, calça preta, um cinto marrom escuro com um feicho de prata, a blusa branca com um palito preto por cima, na gola uma joia em forma de losangolo prateado com uma esmeralda no meio. O homem abre um sorriso olhando para ela.
- Obrigado Tihor por acha-la, as vezes não sei o que acontece com estas criaturas, você da tudo para elas e no final somos pagos com traição e abandono.
O mago ri e balança a cabeça.
- Estas criaturas mecerem só uma coisa Hafull... Chicotadas, para aprender a quem devem servir.
Hafull ri e balança a cabeça.
- Pode abrir, ela ira comigo agora, não é mesmo Maia.
Maia escolhida num canto olhando para os dois com medo, ela treme e sussurra.
- Por favor, me deixe aqui...
Os dois homens riem e balança a cabeça, Tihor abre a cela e indica para que o Hafull pudesse entrar, sorrindo o homem entra abaixando-se e pegando Maia pelo pulso a puxando.
- Vamos, é uma viagem longa até nossa casa.
Maia se debate um pouco assustada, tentando soltar-se.
- ME SOLTA MONSTRO, ME SOLTA!
Hafull tinha uma espressão seria na face e seguia puxando-a para a direção de uma carruagem imponente, cheia de requintes, puxando elas dois cavalos negros sem nenhuma outra cor. Maia tentava com todas as forças se soltar, mas não estava muito bem, a alimentação não era suficiente para se manter em pé.
O homem a jogou dentro da carruagem e sorriu entrando, chegando perto dela acariciando o rosto.
- Minha querida, porque reluta tanto? Porque foge de mim, sabe que te amo!
- Seu monstro maldito. Você me amaldiçoou, eu te odeio!
Hafull riu e puxando-a pelo cabelo e beijou os lábios dela a força, Maia ainda tentava se afastar, o homem parou o beijo e sorriu, a carruagem começou a se mover e seguia para uma direção.
- Não esta pronta para mim?
Cuspindo e limpando o rosto olhando para ele.
- Tenho nojo de você.
- Que tal ir de novo para outro mundo... Agora um mais barbaro. –Ele sorri passando a mão no rosto dela e continuando ainda com a voz calma e tranquila.- Prometo que ninguem ira toca-lá, afinal.. És minha noiva e só pode ser minha, será eternamente minha.
Hafull fala sorrindo, segurando a joia no pescoço e começando a falar algumas palavras em uma lingua que nem mesmo o pior dos humanos gostariam de ouvir... Ao terminar ele só toca na testa de Maia, uma luz prateada começa a encobrir-la. Desesperada Maia tenta se segurar em alguma coisa, mas é sugada para dentro da luz sumindo mais uma vez.

6 comentários:

Anônimo disse...

Ótimo conto moça, adorei =)

=** Bjão e abraços, tudo de bom.

Anônimo disse...

Tadinha da Maia , poxa então quem vai salva ela ? num vai termina ai não né ?

Anônimo disse...

fafaaa!

ta mto feraa!!!
fiko mto massa mesmo...

cara...to com mta dó da Maia...sem noção :/

bjaum!!!

Buruno disse...

*abismado*
um dia vou melhorar o tanto q escrevo assim...

Anônimo disse...

Oi Rafaaaa!
Já pensou em escrever um livro c/ tds esses contos, menina???
Pensa aí hein...gostei!
Bjão...Bia!

Tyr Quentalë disse...

Um conto bem diferente este. No princípio pensei em algo como Viajantes no tempo. aos poucos pude notar que se tratava de uma aventura medieval. O requinte de crueldade do mago, que faz Maia sofrer com estas viagens até que ela o aceite foi fascinante. Estarei esperando a segunda parte.