Minha vida era normal até aquele dia fatidico, começou assim:
Quinze de maio de dois mil e seis, estava um dia quente e abafado, muitos dos meus colegas de aulas esta se abanando com os cadernos, já era mais ou menos uma e meia da tarde, todos querendo ir embora, Michel ficou olhando serio para mim como se eu estivesse fazendo algo errado. Começei a ficar irritado com isso, fechei a cara e perguntei para ele o que estava havendo. “- Você esta arfando como um cachorro, com a lingua de fora. Está muito calor ai?” Michel riu. Eu lembro de ter fechado os olhos e reclamando, mas todos meus colegas falaram que eu estava a rosnar para ele.
Isso não foi o ponto final das coisas, acabou a aula com todos me chamando de dog, agora, hoje eu entendo o porque, mas antes... fiquei muito brava... com a mochila nas costas segui para casa no meio do caminho pude sentir um cheiro ruim, era um cheiro de podre e isso me irritou bastante, pois parecia que estava bem embaixo do meu nariz, por mais que eu seguisse o cheiro continuava, sem opção tive que procurar o que estava cheirando isso, foi particularmente engraçado, uma moça de 27 anos, de 1,83 80kilos com a cabeça levantanda cheirando o ar.
Segui a direção do cheiro, quando ficou muito forte senti uma grande náusea, quando senti o gosto amargo, sabia que se continuasse a cheirar aquilo iria acabar vomitando. Apertei a mão direita no cinto e a esquerda na boca, tampando ela e o nariz, fiquei procurando com os olhos daonde vinha o mal cheiro quando pude ver um pé, sim... um pé mesmo, ele estava necrosado já... Não consegui segurar, o gosto do bili chegou na garganta e logo pude sentir algo um pouco ácido e azedo, só tive chance de virar o rosto para o lado e soltar tudo o que tinha no estomago.
Depois daquele vexame pude controlar, minha boca ainda estava amarga, mas consegui me controlar... me afastei lentamente indo em direção do pé, a principio pensei em sair correndo e procurar o meu parceiro, mas estava na hora de me virar, ainda sentia o cheiro marcante só que também estava ouvindo muito bem... Fiquei assustada, mas deduzi que era uma ‘alucinação’.
Chegando no pé peguei um saco plastico na minha mochila e puxei procurando o resto dele, para suspresa o pé saiu e tinha só uma parte roida, assustada soltei o pé no chão. Meu coração disparou quando ouvi atras de mim um rosnado, no momento pensei que o animal que tinha feito isso estava atras, tremendo começei a me virar olhando para a direção do som. Dei dois passos para tras e acabei pisando no pé e caindo, também o que vi era assustador, era um lobo acinzentado com o pelo umido e avermelhado. Tremi muito pois o lobo olhava para mim mostrando aqueles dentes, mas o pior estava por vir.
O ‘lobo’ começou a se aproximar e do nada começou a virar uma pessoa, seus olhos eram negros como a noite e tinha um sorriso psicotico, o homem se aproximou de mim, começou a falar alguma coisa sobre irmãos... sobre sermos iguais e que deveriamos nos juntar. Eu senti muito odio naquele momento, fechando as mãos no chão arranhando, sentia as unhas se encherem de sujeita e meu sangue fervendo... Quando dei por mim estava sobre um cachorro, mas estava de quatro, sim eu estava de quatro.
Nas minhas patas o cachorro que começou a se transformar voltando ao homem de olhar psicotico... Meu coração disparou e sentindo um pouco de dor voltei a minha forma real... hehehe doeu sim, a primeira transformação não doeu, se dou não senti.
Lá estava eu nua, com um cadaver morto por um cachorro e um pé necrosado comido provavelmente por um cachorro, alias, lobo! Pensei no que fazer, porcurei minhas roupas e coloquei os trapos, estava rasgada, suja e mordida... Olhei para meu corpo e também tinha algumas marcas de mordidas, foi ai que tive a ideia. Tirei a arma da mochila e disparei quatro vezes, sentei num canto e liguei para meu parceiro... Fiquei esperando, quando ele chegou expliquei o que aconteceu: “O homem estava lutando com um lobo, tentei salvar o homem, mas não consegui. Provavelmente o lobo estava comendo o pé e o rapaz chegou e ele o atacou.” A principio meu parceiro não acreditou, mas não ficou perguntando.
Depois de tres horas na delegacia eu fui liberada, chegando em casa tomei um banho e deitei na cama... Tive um sonho estranho, um lobo falava comigo, foi ai que eu descobri o que realmente aconteceu. O psicotico tinha também este lobo, ele provavelmente queria unir um grupo de lobos para montar uma matilha e aterrorisar as pessoas ‘normais’. Bem isso não deu certo comigo. Agora estou eu a procura da minha matilha. Aprendi como controlar meu lobo, em muitos casos ele me ajuda, em outros me atrapalha, mas eu vou convivendo. Agradeço a quem me deu este dom ou esta maldição, pois agora compreendo muitas coisas.
Quinze de maio de dois mil e seis, estava um dia quente e abafado, muitos dos meus colegas de aulas esta se abanando com os cadernos, já era mais ou menos uma e meia da tarde, todos querendo ir embora, Michel ficou olhando serio para mim como se eu estivesse fazendo algo errado. Começei a ficar irritado com isso, fechei a cara e perguntei para ele o que estava havendo. “- Você esta arfando como um cachorro, com a lingua de fora. Está muito calor ai?” Michel riu. Eu lembro de ter fechado os olhos e reclamando, mas todos meus colegas falaram que eu estava a rosnar para ele.
Isso não foi o ponto final das coisas, acabou a aula com todos me chamando de dog, agora, hoje eu entendo o porque, mas antes... fiquei muito brava... com a mochila nas costas segui para casa no meio do caminho pude sentir um cheiro ruim, era um cheiro de podre e isso me irritou bastante, pois parecia que estava bem embaixo do meu nariz, por mais que eu seguisse o cheiro continuava, sem opção tive que procurar o que estava cheirando isso, foi particularmente engraçado, uma moça de 27 anos, de 1,83 80kilos com a cabeça levantanda cheirando o ar.
Segui a direção do cheiro, quando ficou muito forte senti uma grande náusea, quando senti o gosto amargo, sabia que se continuasse a cheirar aquilo iria acabar vomitando. Apertei a mão direita no cinto e a esquerda na boca, tampando ela e o nariz, fiquei procurando com os olhos daonde vinha o mal cheiro quando pude ver um pé, sim... um pé mesmo, ele estava necrosado já... Não consegui segurar, o gosto do bili chegou na garganta e logo pude sentir algo um pouco ácido e azedo, só tive chance de virar o rosto para o lado e soltar tudo o que tinha no estomago.
Depois daquele vexame pude controlar, minha boca ainda estava amarga, mas consegui me controlar... me afastei lentamente indo em direção do pé, a principio pensei em sair correndo e procurar o meu parceiro, mas estava na hora de me virar, ainda sentia o cheiro marcante só que também estava ouvindo muito bem... Fiquei assustada, mas deduzi que era uma ‘alucinação’.
Chegando no pé peguei um saco plastico na minha mochila e puxei procurando o resto dele, para suspresa o pé saiu e tinha só uma parte roida, assustada soltei o pé no chão. Meu coração disparou quando ouvi atras de mim um rosnado, no momento pensei que o animal que tinha feito isso estava atras, tremendo começei a me virar olhando para a direção do som. Dei dois passos para tras e acabei pisando no pé e caindo, também o que vi era assustador, era um lobo acinzentado com o pelo umido e avermelhado. Tremi muito pois o lobo olhava para mim mostrando aqueles dentes, mas o pior estava por vir.
O ‘lobo’ começou a se aproximar e do nada começou a virar uma pessoa, seus olhos eram negros como a noite e tinha um sorriso psicotico, o homem se aproximou de mim, começou a falar alguma coisa sobre irmãos... sobre sermos iguais e que deveriamos nos juntar. Eu senti muito odio naquele momento, fechando as mãos no chão arranhando, sentia as unhas se encherem de sujeita e meu sangue fervendo... Quando dei por mim estava sobre um cachorro, mas estava de quatro, sim eu estava de quatro.
Nas minhas patas o cachorro que começou a se transformar voltando ao homem de olhar psicotico... Meu coração disparou e sentindo um pouco de dor voltei a minha forma real... hehehe doeu sim, a primeira transformação não doeu, se dou não senti.
Lá estava eu nua, com um cadaver morto por um cachorro e um pé necrosado comido provavelmente por um cachorro, alias, lobo! Pensei no que fazer, porcurei minhas roupas e coloquei os trapos, estava rasgada, suja e mordida... Olhei para meu corpo e também tinha algumas marcas de mordidas, foi ai que tive a ideia. Tirei a arma da mochila e disparei quatro vezes, sentei num canto e liguei para meu parceiro... Fiquei esperando, quando ele chegou expliquei o que aconteceu: “O homem estava lutando com um lobo, tentei salvar o homem, mas não consegui. Provavelmente o lobo estava comendo o pé e o rapaz chegou e ele o atacou.” A principio meu parceiro não acreditou, mas não ficou perguntando.
Depois de tres horas na delegacia eu fui liberada, chegando em casa tomei um banho e deitei na cama... Tive um sonho estranho, um lobo falava comigo, foi ai que eu descobri o que realmente aconteceu. O psicotico tinha também este lobo, ele provavelmente queria unir um grupo de lobos para montar uma matilha e aterrorisar as pessoas ‘normais’. Bem isso não deu certo comigo. Agora estou eu a procura da minha matilha. Aprendi como controlar meu lobo, em muitos casos ele me ajuda, em outros me atrapalha, mas eu vou convivendo. Agradeço a quem me deu este dom ou esta maldição, pois agora compreendo muitas coisas.
3 comentários:
Adorei! tem outra palavra melhor capaz de definir?? hmmm acho que não!.. aiai, ficou lindo..cada detalhe seu posto nas linhas, a forma que começou a descrever a descoberta..adorei,adorei :)
e fico muito feliz que tenha feito esse texto..nha, olha ali em cima o meu nome! #) brigada mesmo moça..presente mais que aceito,abraçado! espero que o jogo dê muito mais o que contar..e te inspire cada vez mais!
beijos e abraços,
Adorei o seu conto moça. =) Está ótimo.
Se cuida e tudo de bom e do melhor para você.
Bjão e um grande abraço.
É um bom conto, minha irmã. Continue a escrever. Sempre!
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